sábado, 6 de outubro de 2012

Assassin's Creed - A Verdade encontrando a Ficção

Wallpaper e Capa do Primeiro Jogo de
Assassin's Creed



     Imagine poder ver uma guerra na antiga. Imagine poder ver e entender diversas facções de uma das Cruzadas antigas. Imagine agora poder conhecer o próprio Ricardo, Coração de Leão; grande líder na época das cruzadas que lutou contra o líder muçulmano Saladino.

     Essa é a premissa do primeiro jogo Assassin's Creed. Você controla Desmond Miles, no ano de 2012; que é sequestrado pela grande empresa Abstergo, que quer retirar informações contidas em Desmond. Com a maquina Animus, Desmond é capaz de acessar, pelo seu DNA (o que chamam de memória genética), a vida de seu antepassado, 
Altaïr  ibn-La'Ahad (que significa - Altaïr = Ave de Rapina;  ibn-La'Ahad = Filho de Ninguém), que lutou pela facção dos Assassinos na Terceira Cruzada de 1191.

     Os Assassinos são guerreiros que lutam pela liberdade e que tem como arqui-inimigos os Templários, que querem controlar o mundo todo com um artefato mistico encontrado no Templo de Salomão. Mais tarde Desmond descobre que a industria Abstergo são na verdade os Templários que encontraram outros meios para conquistar seus objetivos.


     Agora que a história do jogo foi resumida brevemente, vamos entender a realidade. Os assassinos foram criados por Hassan ibn Sabbah, O Velho da Montanha. Ele tinha como ideal espalhar uma nova corrente ideológica do islamismo. A sede de seu clã ficava na região do Irão. Eram chamados de Hashashin (pois usavam haxixe antes de cometer um assassinato); e essa é a etimologia da palavra Assassino (Hashashin - Hassansins - Assassin).


     Em sua sede, usavam roupas brancas com uma fita vermelha na cintura; no entanto, quando partiam para uma missão, usavam roupas comuns. Se misturaram a sociedade da época, e andavam principalmente entre os mendigos. Agora, uma parte interessante (e um tanto perigosa), um dos lemas de Hassan é que "Nada é verdade. Tudo é permitido".


     No jogo, os Assassinos também tem esse lema, no entanto o líder dos Templários (ainda no jogo), Robert de Sablé, usa de artifícios para os Assassinos matarem outros nomes importantes entre os templários (que estavam trabalhando como agentes duplos, pois alguns estavam também trabalhando entre os Cruzados de Ricardo e os Muçulmanos de Saladino); fazendo com que todos voltem seus olhos para o clã dos Assassinos.


     A parte importante: as facções inimigas da Terceira Cruzada acreditavam em um único Deus. Seria possível eles se unirem para destruir um inimigo, tanto ideologicamente quanto em força militar ?   E agora indo para a realidade, se Hassan tivesse conseguido estender sua ideologia muito longe, isso talvez realmente tivesse conseguido (apesar de que Hassan e seus discípulos foram contratados para assassinar Saladino). 


     Apesar de ser uma idéia radical, se pensada mais afundo e de forma mais filosófica, ela diz nada mais nada menos que todas as nossas ações tem peso. O que é verdade um dia, pode virar mentira em outro. Tudo é ponto de vista e tudo o que podemos fazer é sermos sábios em nossas escolhas.




     Bom, espero que tenham curtido esse post. Até a próxima. 



     E uma dica para aqueles que curtem as Cruzadas; ouçam o podcast do site Jovem Nerd sobre cruzadas - Nerdcast 191 

Aqui está o link: 

http://jovemnerd.ig.com.br/nerdcast/nerdcast-191-os-santos-pecados-das-cruzadas/



( Assassin's Creed e Ubisoft são marcas registradas da Ubisoft Entertainment nos EUA e em outros países.  Todos os Direitos Reservados. )

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